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26 de dezembro de 2011

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Uma vida inteira descobrindo as próprias máscaras e tentando retirar algumas (outras são indispensáveis). Certa vez escrevi que a cada manhã afivelo a máscara do dia, um rosto cômodo que me permite conviver melhor. O perigo é que alguma vez essa máscara se apegue de tal jeito à minha pele que eu não a consiga mais tirar, ou saber qual destes rostos é o meu: o que espreita o mundo ou o que olha para dentro e me vai construindo enquanto pessoa?



(Lya Luft - Baile de Máscaras)

(Revista Veja - 7/12/2011)


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