Ah, eu mordo, mordo a vida como uma maçã suculenta.
Brinco com ela feito um peixe e sou feliz. E o que é ser feliz?
É seguir sempre em frente. Há algo melhor a ser feito do que aquilo que já fiz,
e impulsionada pela ilusão favorável do progresso, buscarei progredir,
fincarei as esporas em meu flanco, mais e mais - até aprender. Sempre.
(...)
E se não tiver aprendido mais nada, aprendi a ouvir e amar: todo mundo.
Humanitária, tenho fé na vocação do ser humano para o bem.
E compaixão por suas fraquezas (...)
O mundo é composto de dualidades, e o homem é o demônio angelical conciliador.
(Os Diários de Sylvia Plath)
(Fragmento 148)
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