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24 de março de 2011

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Flor, colheu-me o meu destino para os olhos.
Árvore, arrancaram-me os frutos para as bocas.
Rio, o destino da minha água era não ficar em mim.
Submeto-me e sinto-me quase alegre,
Quase alegre como quem se cansa de estar triste.



(Alberto Caeiro - Da Mais Alta Janela da Minha Casa)

(O Guardador de Rebanhos)

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