E também porque uma coisa bonita era para se dar ou para se receber,
não apenas para se ter. E, sobretudo, nunca para se “ser”.
Sobretudo nunca se deveria ser a coisa bonita.
A uma coisa bonita faltava o gesto de dar.
Nunca se devia ficar com uma coisa bonita, assim, como que
guardada dentro do silêncio perfeito do coração.
(Clarice Lispector - A imitação da rosa)
(Laços de família)
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