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Assim eu quereria meu último poema
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
(Manuel Bandeira - Manuel Bandeira - 50 poemas escolhidos pelo autor)
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Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
(Manuel Bandeira - Manuel Bandeira - 50 poemas escolhidos pelo autor)
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3 comentários:
POrque a beleza está nas coisas mais simples e menos intencionais!
sobrou beijinho...
te mando um montão deles!!
carinho na Suzi!
Das coisas que tocam alguns e passam despercebidas por outros. Os que mais sentem são os que mais vivem!
Perfeito!
Beijos!
Um poema deve ser silencioso
como uma caricia,
Macio,
como o toque dos dedos sobre a pele,
Doce,
como um olhar de amor,
Imprevisto,
como o voo de um pássaro,
Imóvel,
como a sombra no tempo,
Suave,
como o prelúdio de belas melodias,
Ousado,
como a mão inquieta quando acaricia!
Para ti...
(do meu livro "Diálogo de Sombras")
Abraço
AL
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