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1 de junho de 2010

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Muitas vezes tento lembrar-me dos retalhos de beleza
que também vi naqueles tempos ...



Derreter, derreteu, mas, em algum lugar dentro deles, aquele homem de neve continuou de pé.
Deve ter sido a última coisa que eles viram naquela véspera de natal, quando enfim adormeceram.
Tinham um acordeão nos ouvidos, um boneco de neve nos olhos ...

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Eles se acumulavam hora após hora, como sonhos agridoces à espera de acontecer.


(Markus Zusak - A menina que roubava livros)

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